Horizon Forbidden West

Continuação de Horizon Zero Dawn, traz basicamente mais do jogo, com um mundo maior e um combate mais simples. Acho que os gráficos ao mesmo tempo melhor e menos impressionantes. Acho que eles tentaram adicionar muita coisa, mas a câmera fica muito perto e não conseguimos apreciar o visual.

Marvel Guardians of the Galaxy

Esse jogo é lindo, o diálogo é incrível e muito bem escrito. É impressionante como as conversas incidentais funcionam bem e quiser nunca repetem, parecem amigos conversando e falando besteira. E aí tem o combate, que é muito mais complicado do que precisava. Algumas vezes nem da para entender o que está acontecendo na tela, muito menos o que você deveria fazer. Eu provavelmente jogaria de novo se pudesse pular o combate.

Bastion

Depois de ter gostado tanto de Hades, apesar de não ter terminado, resolvi ver os outros jogos da Supergiant e lembrei que só tinha jogado o começo do Bastion, primeiro jogo do estúdio. Ele chamou atenção por causa de ter um narrador, que descreve o que você faz, mas esse “truque” perde a importância rapidamente e o que permanece é um jogo muito divertido, com uma arte linda e um combate muito bom. Com certeza dá para perceber que eles queriam fazer algo como Hades desde o começo

The Boys – parte 2

Terminei recentemente de assistir a segunda temporada da série, e enquanto continua boa e ácida, perdeu um pouco da novidade, o que era completamente esperado. Aliás, esse era um problema que eu tinha com o quadrinho, essa necessidade de sempre chocar, sempre precisa ter algo maior e mais grosseiro, chegando ao ponto que se tudo é horrível e grotesco, passa a ser só pano de fundo e perde a graça. Mas a serie tem conseguido equilibrar bem os temas chocantes com histórias bem escritas e desenvolvimento dos personagens.

Another World

Ou como eu conhecia quando joguei pela primeira vez “Out of this World” porque aparentemente os EUA tem um costume de mudar o título das coisas, mesmo quando já estão em inglês.

É completamente embasbacante como esse jogo envelheceu bem e tem coisas que são tentadas até hoje, como uma junção contínua entre cutscenes e jogo. Tudo isso feito em 1991, quando outros jogos ainda estavam pensando em mascotes e plataformas. Ainda por cima, uma história incrível

Ghost of Tsuhima

Eu sempre tive uma queda por essa ambientação do Japão feudal por algum motivo, cheguei até a comprar o Sekiro, que é uma versão do Dark Souls nesse ambiente, mesmo não achando nenhuma graça nesses jogos “brutais”, “massacrantes” e etc. E não consegui jogar mais do que algumas semanas.

Ghost of Tsushima, por outro lado, é tudo que eu queria e não sabia que precisava. A arte é linda, folhas de outono caindo ao seu lado, duelos incríveis, que você pode ter com basicamente qualquer bandido na ilha. Até coisas monótonas como pegar todos os colecionáveis do jogo, ou ir atrás de todos os “bandid camps” são atividades prazerosas graças ao combate fluido, essa mecânica ótima do duelo, e sair seguindo raposas pela relva.

Obviamente, ele peca em alguns detalhes por causa da tal “imersão”: não trava a câmera no inimigo, não tem mini-mapa e o HUD desaparece mais rápido do que eu gostaria, o que faz com que rever os objetivos fique um pouco mais complicado às vezes.

Ainda assim, é um jogo belissimo e que leva você a esse fantasioso mundo de Samurais, honra e lutas coreografadas.

Five Years #10

Acabei de ler o último número da série Five Years, do incrível e brilhante Terry Moore. Essa serie toda, de apenas 10 números, conseguiu amarrar todas as séries anteriores, com aparições de quase todos os personagens e ainda por cima, narrar uma história tensa de espionagem e destruição mundial. O que não deveria ser nenhuma surpresa para quem leu Strangers in Paradise. Mal posso esperar para ver o que Morre vai fazer em seguida.

Dead Cells

Dead Cells provavelmente é um dos mais bem sucedidos na recente leva de “jogos difíceis” que estão em voga desde que Demon’s Souls mostrou que havia espaço para jogos “Nintendo hard” como existiam na época do NES, como os infames Ninja Gaiden, Battletoads e Silver Surfer.

É muito curioso como isso tem evoluído e termos que podiam ser críticas no passado como “brutalmente difícil” ou “castigadoramente duro, hoje em dia são considerados elogios e até bordões e frases de entrada.

Quanto ao jogo em si, é muito bem feito, a arte é linda, uma das melhores misturas da estética 8 bits com tecnologias modernas, os personagens são engraçados e bem escritos. As armas e poderes são bem diferentes e foi muito divertido aprender como elas funcionam e as vantagens de cada uma. Mas aí entra a tal dificuldade e como em Celeste, eu simplesmente não tenho a vontade ou paciência de treinar para conseguir responder nos décimos de segundos necessários para conseguir progredir. Videogames são minha diversão, eu não quero ter que treinar e repetir uma fase mil vezes até que finalmente minha memória muscular esteja apta a bloquear todos os golpes do inimigo. Enfim, quem sabe um dia.

Towaga Among the Shadows

Feito por Sunnyside games

https://apps.apple.com/br/app/towaga-among-shadows/id1468982923?l=en

Esse jogo que mistura estética japonesa e asteca é realmente lindo. O trabalho que foi feito com o cenário e a luz, sua principal arma contra as criaturas das sombras que corromperam os templos do seu reino. É realmente frenético e a dificuldade aumenta rapidamente. Eu não sei como as pessoas conseguem jogar sem o assist mode.

Existe um modo multiplayer que deve ser bem interessante, mas precisa de controles para jogar nesse modo, então vai ter que ficar para outra hora