Enola Holmes

Depois de muita insistência do Netflix e de algumas boas críticas, resolvi assistir essas mais nova releitura do famoso detetive inglês. Baseado numa série de livros YA na qual Holmes tem uma irmã mais nova, que é a protagonista da história. Millie Bobby Brown está muito bem no papel, é bem expressiva e carismática e eu gostei bastante de Cavil como Sherlock. Uma distração bem atuada e divertida, que venham os próximos.

Axiom’s End

Eu vi Lindsay Ellis pela primeira vez no canal do Nostalgia Critic. Ao longo do tempo, comecei a seguir o canal dela, em que ela sempre teve videos muito interessantes sobre cultura pop. Foi uma grata surpresa quando ela disse que ia lançar um livro esse ano e pude participar do lançamento do livro, porque, com tudo fechado, fizeram um lançamento virtual.

É realmente impressionante pensar que este é o primeiro livro dela, mesmo sabendo que ela demorou 10 anos para ter a versão final do texto. Ao mesmo tempo, fica muito claro todo o conhecimento que ela tem e exibiu ao longo dos anos sobre Fantasia, Ficção Científica e como histórias são contadas. Não só foge de qualquer clichê do formato, como sempre tinha uma tensão do que poderia acontecer na próxima cena ou para onde o enredo iria.

Como não poderia deixar de ser nessa época, Axiom’s End é o primeiro livro de uma série, então vamos ver que surpresas Ellis vai nos brindar nas próximas obras

Carrion

Que tal se ao invés de ser uma pessoa caçando monstros como na grande maioria dos jogos, você fosse o monstro caçando as pessoas? Ou dito de uma outra form: e se fizessem um jogo só com a parte final de Inside?

Carrion é uma resposta para essas perguntas, se talvez não a melhor resposta. O começo é extremamente divertido e os sons são incríveis, vc realmente se sente o monstro que foi preso por tempo demais e agora vai extravasar sua vingança nesses pobres mortais. O problema é que os controles nem sempre ajudam, e um mapa e um pouco mais de direção com certeza ajudariam horrores. Ainda assim, bastante divertido e mais uma prova que a Devolver Digital sempre traz algo interessante. Nem sempre bom, mas sempre algo diferente.

Ghost of Tsuhima

Eu sempre tive uma queda por essa ambientação do Japão feudal por algum motivo, cheguei até a comprar o Sekiro, que é uma versão do Dark Souls nesse ambiente, mesmo não achando nenhuma graça nesses jogos “brutais”, “massacrantes” e etc. E não consegui jogar mais do que algumas semanas.

Ghost of Tsushima, por outro lado, é tudo que eu queria e não sabia que precisava. A arte é linda, folhas de outono caindo ao seu lado, duelos incríveis, que você pode ter com basicamente qualquer bandido na ilha. Até coisas monótonas como pegar todos os colecionáveis do jogo, ou ir atrás de todos os “bandid camps” são atividades prazerosas graças ao combate fluido, essa mecânica ótima do duelo, e sair seguindo raposas pela relva.

Obviamente, ele peca em alguns detalhes por causa da tal “imersão”: não trava a câmera no inimigo, não tem mini-mapa e o HUD desaparece mais rápido do que eu gostaria, o que faz com que rever os objetivos fique um pouco mais complicado às vezes.

Ainda assim, é um jogo belissimo e que leva você a esse fantasioso mundo de Samurais, honra e lutas coreografadas.